Piscinas: é hora de reabrir ou ainda não?

O verão está batendo à porta e com ele, muitos síndicos terão que lidar com o questionamento: “e a piscina, abre quando?” De fato, estamos vivendo um novo normal e por isso, todo cuidado é pouco para continuar contendo a COVID-19.

O ideal para este caso, em primeiro lugar, é ouvir a opinião dos moradores. A maioria quer a abertura da piscina, com condições e protocolos rígidos de segurança? Se não, já temos um resultado. Se sim, é hora de botar a mão na massa e criar uma campanha de conscientização em massa com todos os moradores, zeladores e prestadores de serviço. Essa campanha, assim como todas as regras, também deve ser aprovada em assembleia para evitar problemas futuros e para que tudo seja padronizado.

Na piscina, o maior perigo não é a água, mas tudo o que está em volta dela. Pessoas aglomeradas utilizando as mesmas cadeiras, corrimões, bordas, sem máscara… As pessoas que estão ali, no momento de lazer, podem facilmente esquecer dos protocolos de prevenção e uma pessoa contaminada, assintomática, por exemplo, pode facilmente infectar outras pessoas que estejam ali.

O que precisamos refletir, nesse caso, é que a COVID-19 ainda é uma doença nova, sem muitos estudos científicos sobre. Por isso, os protocolos de segurança são paliativos e evitam conter o contágio, mas não são 100% seguros. O síndico deve colocar em pauta se vale mesmo a pena a reabertura das piscinas com o número crescente de casos, afinal, a piscina não vai sair andando e nada é permanente, né?

Mas, caso os moradores optem pela reabertura, as regras devem ser rígidas. É importante estabelecer limites de pessoas na área da piscina, quantas pessoas da mesma família ou de famílias diferentes poderão estar ali, delimitar o uso de máscara fora da água e o distanciamento mínimo entre pessoas. Aqui, vale o bom senso e a particularidade de cada condomínio para estabelecer suas normas.

O vírus ainda não foi contido e ele tem muitas mutações, com manifestações diferentes. Todo cuidado é pouco e ainda estamos em um mar de incertezas. Vale a pena refletir e convidar os moradores para que reflitam sobre tudo isso também.

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